*A musicoterapia vem recebendo cada vez mais reconhecimento como forma efetiva de alcançar ganhos para a neuroreabilitação de pacientes que apresentam diagnósticos e idades diversas
Os pais, familiares e responsáveis pelos pacientes em atendimento estão apresentando crescente interesse pelo tema — eles querem conhecer mais sobre essa terapia, que tanto traz ganhos para seus familiares. Hoje o número de terapias e especialidades é crescente. Muitas crianças chegam a ter seis terapeutas, que acompanham o caso e realizam atendimentos semanais, além de consultas médicas periódicas. Tudo isso faz parte do processo, e há que se ter discernimento e não se apartar da capacidade de decisão e autonomia diante do cuidado da criança. Nesse contexto, muitos pais se tornam defensores da musicoterapia. Eles criam interesse por saber mais sobre a sustentação teórica dessa terapia, querem conhecer e dominar argumentos que confirmem o que eles percebem na prática — a musicoterapia faz diferença na vida dessa família. Este blog, #musicoterapiabh, que existe desde 2010, é uma das iniciativas com esse fim. As famílias querem saber e defender a musicoterapia, pois ainda existe um desconhecimento sobre o tema. A população em geral e os demais profissionais da saúde, tanto da área médica quanto das demais abordagens, não sabem o que é musicoterapia e ignoram que se trata de uma formação consistente e com bases científicas. Algumas vezes, por uma percepção unilateral, os demais profissionais que são introduzidos no caso, passando a acompanhar o paciente, sugerem substituir uma sessão de musicoterapia por uma de outra abordagem, que acreditam ser mais importante para o paciente... Ahhh, tem pai que roda a baiana: "na musicoterapia eu não mecho!".
As famílias investem, acreditam e defendem o Musicoterapia BH porque: - percebem os ganhos no desenvolvimento, - os objetivos terapêuticos são alcançados a cada reavaliação, - convivem com a motivação e o prazer do paciente para participar das sessões, - o atendimento traz interação e ALEGRIA para o contexto familiar, - muitos outros aspectos específicos para cada caso.
O que você pode oferecer de instrumentos em um consultório de Musicoterapia?
Como todas as demais profissões, a musicoterapia é um serviço, e as sessões são pagas pelos responsáveis, na maioria das vezes sem qualquer auxílio do Estado ou outra forma de reembolso, contando apenas com a restituição do IR mediante apresentação do recibo.
O valor das sessões é calculado de acordo com o valor de mercado, e este em consonância com os investimentos que o profissional faz para manter o seu serviço dentro do que ele acredita ser o ponto ideal.
Então, o profissional pode considerar importante:
1- Oferecer um espaço amplo e aconchegante, com materiais e instrumentos variados e inovadores, na maioria das vezes importados.
2- Estar sempre atualizado, participando de congressos e cursos, alguns fora não só de seu estado, mas fora do país, o que requer alto investimento financeiro e também pessoal. Investindo na compra de livros de atualização e publicando seus trabalhos em congressos da área da saúde.
3 - Estar em dia com todas as obrigações financeiras e fiscais relacionadas à sua prática, que vão desde taxas e impostos a demais investimentos relacionados ao espaço.
4 - Fazer supervisão periódica com profissionais da sua área, de preferencia com muita experiencia prática e que tenham uma visão diferenciada. Você pode escolher um profissional de outro estado e fazer a supervisão via Skype, que é uma forma comum na atualidade.
Muitos colegas que estão iniciando na área da musicoterapia nos perguntam sobre o que é necessário para estar em dia com as obrigações inerentes ao exercício da profissão.
Essas são questões importantes que realmente não aprendemos em nenhuma das universidades dos muitos cursos das áreas da saúde. Precisamos construir todo o conhecimento e expertise no que se refere à parte de administração do consultório, formação e gestão da rede interdisciplinar e marketing profissional.
Aqui vamos descrever alguns dos investimentos que são necessários, mas, independentemente de se optar por montar um espaço físico para seu consultório ou escolher realizar os atendimentos no domicilio do paciente, a maioria das obrigações são idênticas. Com relação à diferença dos honorários para as duas formas de atendimento, ficamos sinceramente em dúvida... são muitas variáveis.
Ao montar um espaço físico, você vai precisar de um alvará de localização e demais registros, que apresentam ônus único, somente para abertura da inscrição. Depois vai ter de custear o aluguel, IPTU, condomínio, limpeza semanal, troca de filtro de ar condicionado ou bebedouro, sendo algumas dessas taxas anuais e a maioria mensal.
Quanto às taxas relativas ao Estado e autarquias:
GPS- como autônomo, valor pode variar de acordo como o piso. No caso de ser graduado em musicoterapeuta, deve pagar uma ASSOCIAÇÃO, mesmo que de outro estado.
Este imposto independe de localização. Mesmo para atendimento domiciliar é necessário.
Este é somente para consultório fixo.
OMB- Não é preciso pagar, mas, como o musicoterapeuta também pode tocar em eventos ,
como o #flashmobinclusivo, esta carteira permite a compra de instrumentos quando se vai para fora do Brasil.
Esta taxa faz parte do orçamento e é obrigação do #musicoterapiabh.
Quanto ao valor da sessão, ainda não temos um piso específico da musicoterapia, por isso usamos a tabela de Honorários do CRP - Conselho Regional de Psicologia, que está vinculado aos cumprimentos das obrigações acima citadas, que são imprescindíveis para o exercício da profissão. Segue a tabela de 2016, que apresenta três possibilidades, mínima, média e máxima, variando cada faixa de acordo com a experiencia, o investimento e a segurança do profissional ao longo se sua carreira. Mas lembramos: o cumprimento das obrigações fiscais acima está vinculado ao exercício da profissão, independentemente da presença de conselho ou regulamentação.
A musicoterapia é uma carreira linda!
Siga em frente com ética e compromisso!
Venha saber mais e participar de um dos workshops #musicoterapiabh
As supervisões para profissionais de todo o Brasil, tanto na modalidade individual como em dupla (para dois profissionais com interesses e área de atuação em comum), fazem parte dos serviços prestados pelo espaço #musicoterapiabh
Ola sou professora de Música há 14 anos de experiência. Licenciada em Educação, e estou concluindo duas pós na área. E sempre quis atuar na Musicoterapia.Observo o quão bem a Música faz na vida das pessoas, inclusive na nossa como profissionais.poderia me auxiliar dando sugestões de instituições para eu fazer uma pós ou mesmo uma segunda graduação? Meu email: cristinadriano@hotmail.com (32)98864-6875 Muriaé-MG Obrigada
Simone Presotti Tibúrcio é Psicóloga formada pela PUC/Minas 1988 (CRP04 8052) e especialista em Aquisição e Desenvolvimento da Linguagem - Pós Graduada pela FAMIH/BH – 1998.
Graduada em Música pela UFMG - Bacharelado em Música com Habilitação em Musicoterapia ESMU - Escola de Música da Universidade Federal de Minas Gerais (2016). Certificação em Musicoterapia Neurológica pela Robert F. Unkefer – Colorado – EUA. Aprofundamento no Modelo Benenzon pela Fundação Benenzon de Buenos Aires - Argentina (Nível 1).
Atua no campo da psicologia clínica com crianças, adolescentes e orientação familiar. No espaço Musicoterapia BH atende semanalmente pessoas de todas as faixas etárias para o trabalho de musicoterapia. Pioneira no trabalho de Musicoterapia em Minas Gerais, Estado onde atua desde 1988. Fundou, em Belo Horizonte, a AMT- MG / Associação de Musicoterapia de Minas Gerais, na qual fez parte de vários cargos e organizou eventos para divulgação do tema no período de 2001 a 2011.
Autora de artigos e capítulos em livros sobre Musicoterapia e Reabilitação Neurológica publicados em vários idiomas e palestrante em eventos nacionais e internacionais.
Coordena os projetos: 1- Música para Crescer - com grupos inclusivos de estimulação pela música para crianças de 0 a 6 anos e seus pais e cuidadores. 2- Musicando a Escola – IMEPE, com crianças e adultos desde 2007, desenvolvendo trabalho de Musicoterapia Escolar. 3- Mães que cantam, encantam - trabalho gratuito desenvolvido com mães de crianças e adolescentes com necessidade especial em parceria com o projeto Cuidando de Quem Cuida e No Mundinho Azul.
Musicista profissional (OMB-14.810), toca vários instrumentos e compõe de forma livre e divertida.
Co- autora do livro e CD – Caracol e Cia que associa grafismo e música para a estimulação infantil.
Expert da Eduk, autora do curso Brincadeiras Educativas e do Blog Musicoterapia BH.
Coordena o Workshop Musicoterapia BH - Práticas sonoras e musicais e demais oficinas, que ministra regularmente em seu espaço com o objetivo de instrumentalizar os profissionais da saúde e da educação com recurso criativos e consistentes sobre o uso da música.
Consultora e supervisora de projetos relacionados ao uso da música nas áreas da saúde e da educação.
Ola sou professora de Música há 14 anos de experiência. Licenciada em Educação, e estou concluindo duas pós na área.
ResponderExcluirE sempre quis atuar na Musicoterapia.Observo o quão bem a Música faz na vida das pessoas, inclusive na nossa como profissionais.poderia me auxiliar dando sugestões de instituições para eu fazer uma pós ou mesmo uma segunda graduação?
Meu email: cristinadriano@hotmail.com
(32)98864-6875
Muriaé-MG
Obrigada