O romantismo é tema frequente no imaginário de nossos jovens. Ao longo destes 30 anos de convivência profissional com pessoas com síndrome de down, paralisia cerebral, síndromes diversas e TEA, sempre vimos o romantismo aflorar. PrecoceMENTE, ao seu tempo ou tardiaMENTE, esse turbilhão de emoção que transforma o coração em galope aparece!
Então é bom lembrar: quem vamos escolher para ensinar aos nossos jovens o que é namorar? A novela Malhação? A letra do funk? Namoro é uma construção social e cultural, e cada família deve estar atenta para orientar e dar exemplo! Então, casais, papais e mamães, falem hoje com seus jovens, contem sobre o início de seu namoro e sobre como ele é lindo, importante e responsável! Escola, professores e terapeutas, abram espaço para esse assunto aFLORar!
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Entre as muitas funções
comunicativas assumidas pela música,
o romantismo é a mais clara.
Compositores de todas a épocas socorrem os enamorados e deixam preparadas as
palavras e as cadências melódicas que deixarão qualquer peito preparado
para o abraço, todos os lábios tencionados para o beijo e... os corações -
moles e duros - batendo no ritmo do amor, a mil por minuto!
Claro que tudo de
acordo com cada época... Assim, por volta dos nossos onze anos, vivemos uma
experiência sonora que nos marcou (prepare-se, que lá vem CASO kkkk).
Simone Presotti:{Eu estava na casa da minha tia Ephigênia (sim, com
ph kkk) e corri para a porta assim que a campainha tocou. Naquela época as
visitas não eram anunciadas e a porta podia ser aberta de pronto, sem medo. Era
uma deliciosa surpresa ser a primeira pessoa a ver a visita! Ao abrir dei de cara com um rapaz
que estava quase camuflado por um imenso buquê de rosas vermelhas. Ele
fez um sinal bem claro, que indicava que eu deveria ficar "calada" ! Então pediu que eu chamasse a minha prima Mary. Claro que eu a trouxe arrastada e o mais rápido
possível, a curiosidade era grande! Assim que a prima apareceu, o rapaz, de
nome Laerte, cantou a plenos pulmões a canção "A namorada que
Sonhei".}
Bom, como dissemos, cada música vai retratar o romantismo de sua
época...
Mas, hoje, qual seria a música que deixaria as moçoilas da atualidade emocionadas? Será que essa manifestação sonora romântica, isto é, cantar para
o
amado ou amada, iria agradar?
A música pode se tornar um emblema para
muitas histórias de amor. Não é raro os casais se entreolharem da mesma forma apaixonada de 20 ou 30 anos
atrás ao ouvirem uma canção especial.Eles se fitam com os olhos de namorados ao ouvir a música que recebe o
carinhoso título de "a nossa música".Esse registro sonoro reaviva a chama e pode ser um recurso para alcançar
a memória, mesmo quando a própria imagem da amada idosa não pode ser mais
reconhecida nos quadros de demência senil.
Quando ouvimos este tema pensamos em...
Pensamos, prontamente, em Romeu e Julieta e
no drama romântico vivido pelo casal! Mesmo que muitas versões novas para a história sejam filmadas, a música ninguém ousa trocar, seria uma heresia kkkk.
Mas e você e sua cara-metade?
Vocês possuem uma música para chamar de "a
nossa música"?
Baile de formatura - Psicologia - PUC, 1988. Este casal comemora junto o dia dos namorados desde 1984 e tem uma música especial para chamar de "a nossa música"! Atenção: caso algum dia venham a ser pacientes de uma musicoterapeuta, esta cação poderá ser usada com sucesso para relembrar fatos significativos. Segue:
Muitas vezes, a música
cumpre o papel de dar ação passiva ao imaginário. Afinal, podemos cantar
façanhas impetuosas, mantenho nossa total integridade. Para
Rubem Alves, "o ouvido é feminino, vazio que espera e acolhe, que se
permite ser penetrado. A fala é masculina, algo que cresce e penetra nos vazios
da alma. Segundo a tradição foi assim que o Deus humano foi
concebido: pelo sopro poético do Verbo divino, penetrando os ouvidos encantados
e acolhedores de uma Virgem. Na cronica citada aqui, a famosa personagem
Sherazade encanta seu marido e "suas palavras penetram os ouvidos vaginais
do sultão. Suavemente, como música". Então?! Qual é a música que você vai enviar hoje para seu namorado ou namorada? Qual é a música que recebe o emblema de #anossamusica ? Neste post, o blog #musicoterapiabh estimula o romantismo entre os casais! Invistam sempre em viver um amor autêntico ou uma solteirice 🔝 e ética! As formas de AMAR são ensinadas por cada um de nós e também nas famílias! Não vamos deixar só a Rede GloBOBO ensinar a nossas crianças e jovens o que é amar! Nosso exemplo é o maior patrimônio das novas gerações! A deliciosa música "Lugares proibidos", da diva Adriana Calcanhotto, é um exemplo. Qualquer pessoal ao cantar essa canção pode deixar que seu imaginário a leve para lugares que até ela mesma duvidaria kkkk, com a segurança de retornar ilesa!
O mesmo casal do topo, agora na formatura de Musicoterapia - UFMG, 2016.
Simone Presotti Tibúrcio é Psicóloga formada pela PUC/Minas 1988 (CRP04 8052) e especialista em Aquisição e Desenvolvimento da Linguagem - Pós Graduada pela FAMIH/BH – 1998.
Graduada em Música pela UFMG - Bacharelado em Música com Habilitação em Musicoterapia ESMU - Escola de Música da Universidade Federal de Minas Gerais (2016). Certificação em Musicoterapia Neurológica pela Robert F. Unkefer – Colorado – EUA. Aprofundamento no Modelo Benenzon pela Fundação Benenzon de Buenos Aires - Argentina (Nível 1).
Atua no campo da psicologia clínica com crianças, adolescentes e orientação familiar. No espaço Musicoterapia BH atende semanalmente pessoas de todas as faixas etárias para o trabalho de musicoterapia. Pioneira no trabalho de Musicoterapia em Minas Gerais, Estado onde atua desde 1988. Fundou, em Belo Horizonte, a AMT- MG / Associação de Musicoterapia de Minas Gerais, na qual fez parte de vários cargos e organizou eventos para divulgação do tema no período de 2001 a 2011.
Autora de artigos e capítulos em livros sobre Musicoterapia e Reabilitação Neurológica publicados em vários idiomas e palestrante em eventos nacionais e internacionais.
Coordena os projetos: 1- Música para Crescer - com grupos inclusivos de estimulação pela música para crianças de 0 a 6 anos e seus pais e cuidadores. 2- Musicando a Escola – IMEPE, com crianças e adultos desde 2007, desenvolvendo trabalho de Musicoterapia Escolar. 3- Mães que cantam, encantam - trabalho gratuito desenvolvido com mães de crianças e adolescentes com necessidade especial em parceria com o projeto Cuidando de Quem Cuida e No Mundinho Azul.
Musicista profissional (OMB-14.810), toca vários instrumentos e compõe de forma livre e divertida.
Co- autora do livro e CD – Caracol e Cia que associa grafismo e música para a estimulação infantil.
Expert da Eduk, autora do curso Brincadeiras Educativas e do Blog Musicoterapia BH.
Coordena o Workshop Musicoterapia BH - Práticas sonoras e musicais e demais oficinas, que ministra regularmente em seu espaço com o objetivo de instrumentalizar os profissionais da saúde e da educação com recurso criativos e consistentes sobre o uso da música.
Consultora e supervisora de projetos relacionados ao uso da música nas áreas da saúde e da educação.
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